Em pesquisa realizada em parceria com o Instituto Data Folha, a Fundação Itaú Social constatou
que 90% dos brasileiros consideram a educação integral necessária para o
futuro das novas gerações. O levantamento foi feito em todo o Brasil,
em abril deste ano, para investigar qual a percepção sobre as práticas
de ensino já adotadas por redes de ensino no País.
Os resultados revelaram que 63% dos brasileiros com 16 anos ou mais
já ouviram falar do ensino integral, sendo que 40% o associam ao aumento
da carga horária na escola e 22% a atividades extracurriculares. O
aumento da jornada escolar é a percepção mais comum entre quem estuda ou
estudou na rede particular (50%).
Durante a pesquisa, os entrevistados receberam um cartão explicativo a
respeito da educação integral. Depois de compreenderem o conceito, 90%
deles responderam que a educação integral é necessária. Além disso, 50%
acreditam que ela melhora a qualidade do ensino, 30% responderam que é
necessária porque ocupa o tempo livre de crianças e adolescentes e 23%
enxergaram a prática como uma forma de evitar criminalidade, violência e
o uso de drogas.
Há também 12% que apontam a prática como um investimento no futuro,
pois prepara o jovem para o mercado de trabalho, e ainda 12% que
consideram que, com a educação integral, os pais podem trabalhar mais
despreocupados.
Para os 10% que não consideram a educação integral necessária, os
aspectos de fragilidade destacados são a incapacidade da escola de
melhorar o aprendizado quando há falta de estrutura familiar, a falta de
verba do governo e o afastamento da convivência familiar. Os
entrevistados também citaram o cansaço que o ensino integral pode gerar
nas crianças, dificultando o aprendizado.
Serviço
Para ampliar o acesso à educação integral, o governo federal criou o programa Mais Educação,
que visa fomentar atividades no contraturno para melhorar o ambiente
escolar. Para o desenvolvimento de cada atividade, são repassados
recursos para ressarcimento de monitores, materiais de consumo e
materiais de apoio às atividades. As escolas beneficiárias também
recebem conjuntos de instrumentos musicais e rádio escolar, entre
outros. São também fornecidas referências de valores de equipamentos e
materiais que podem ser adquiridos pela própria escola com os recursos
repassados ou através do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE.
Com informações do jornal Folha de S. Paulo e do Ministério da Educação – MEC.
Saiba mais!
Programa Mais Educação: Visa aumentar a oferta
educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas no
contraturno das aulas, agrupadas em macrocampos como acompanhamento
pedagógico, meio ambiente, esporte, direitos humanos, cultura e artes,
cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação
científica e educação econômica.
Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE: Assistência financeira às escolas públicas para melhorar a infraestrutura física e pedagógica e a gestão das escolas.
Fonte: http://www.blogeducacao.org.br/2013/09/90-dos-brasileiros-sao-a-favor-da-educacao-integral/
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